Pelos vistos temos um combate na praça pública entre o Governo e o Tribunal de Contas. Não posso dizer quem tem razão. Primeiro porque não sei e segundo porque não posso escrever o que sei nem o que penso das duas figuras. Por isso vou falar em termos genéricos.
Fortunato foi bastante populista, apelando à tradicional etiqueta do político corrupto e do bandido que vive às custas do Estado. Rafael recusou, ou pelo menos não se assumiu como o único que possui coisas que pertenciam ao estado e que os líderes (todos ou quase todos) da Primeira República e os que se seguiram tomaram, compraram ou simplesmente fizeram suas.
Toda a gente sabe que o Presidente do Tribunal de Contas também (é) foi político. Por isso, meus amigos, como esta guerra é entre peixes grandes, devemos nos precaver. Vamos ver quais são os desenvolvimentos futuros...
Já agora. Fiquem só a saber que o nosso país deve ser o único do mundo onde os cidadãos e os políticos acreditam que o Estado deve vender-lhes uma casa a preço de banana, um jardim, ou uma casa de Roça, ou ainda dar casas e terrenos aos funcionários públicos. Não se esqueçam apenas que se levarmos isso ao extremo um dia não haverá mais o que dar, nem quem dê porque sem bens o Estado desaparecerá.
A nossa história nos ensinou que muita gente destruiu o património do Estado, vendeu e deu de bandeja jardins e espaços públicos, sem contar com balneários e praias. Vamos tentar limpar isso e escrever o futuro de outra forma.
Isso é um papel de todos. Não peçam a vossa parte. Basta condenar e lutar para obter do vosso suor.
Obrigado!
Leia o artigo Publicado por Téla Nón, Segunda-feira, 1 de Junho 2009 |
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