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Caro Marques,

Nenhuma empresa contrata alguém sem experiência para por num cargo de chefia. Será que você considera correcto que um responsável do poder máximo da capital do teu país nunca tenha trabalhado e venha assumir o cargo de representante da cidade, autoridade máxima de polícia e de protecção civil.

Pode-se gostar do ADI mas o partido não fez uma boa escolha porque estamos a falar de pessoas que não começaram de baixo, não têm carreira em nada. Portanto, era justo ele começar como vereador mas não pode almejar a liderança.
Dito de outro modo, se o partido considera o poder local um verdadeiro poder devia apresentar alguém com experiência, no sector público ou privado.

Obrigado.

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Caro Salvador,

Tenho nome e dou. Apresento-me com esse nome. Se tivesse que esconder o facto de ter trabalhado com as autarquias eu faria como vc que está a esconder o seu.

Não há falta de coerência nenhuma mas sim humildade para reconhecer que eu aprendo todos os dias. trabalhei em instituições diferente em STP e estou cá há mais de três anos mas em caso algum ousaria assumir posições de liderança. Não por cobardia mas por mas sim por ter vergonha na cara.

Quem valoriza os recursos humanos sabe que a chave é a experiência, ou seja, quem não a tem não pode mandar. Por isso, se você acha que é meu problema tudo bem mas eu vejo o quadro de outra maneira.

O ADI não o escolheu o seu candidato ser muito bom porque ele nunca teve oportunidade para provar que o é em posições de subordinação, recebendo ordem e executando, apredendo como se fazem as coisas…

Daí que deve-se considerar um acto de coragem mas admitir ao mesmo tempo que se fosse um país respeitável isso jamais aconteceria.

Quanto à minha colaboração profissional, deve saber que também trabalhei pro bono (de graça) para a Associação das autarquias e também é assim que passei a colaborar recentemente com a CDAG.

Sempre fui um entusiasta do poder local. Por isso garanto-lhe que os são-tomenses são centralizadores e políticos não valorizam esta dimensão do poder. A Câmara de Agua Grande institucionalizou-se, organizou-se internamente e esta instituição agora anda lutar no meio do aperto de meios para financiar as suas actividades. O Estado não se importa. O ADI não vai ser diferente porque também já demonstrou o seu estilo.

Analise a questão de outra maneira. Ponha-se na posição de gestor e vera que os partidos que valorizam o poder local do Distrito Capital do país apresentam alguém que já deu provas. é assim que fariam as boas empresas. Depois compare os melhores exemplos. Veja a Câmara Municipal da Praia em Cabo Verde, de onde partiu o actual Primeiro Ministro desse país e a Câmara de Lisboa.

Tacho…talvez quando a qualidade não for mais procurada no sector privado.

Grande Abraço

Muita Luz

Chinhô

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